Em minhas memórias, ficaram bem cimentados, ao longo de um percurso de vida constituída por altos e baixos, mas sempre sob a bandeira da solidariedade e honradez, certos episódios que me levarão até ao túmulo, que penso estar já muito próximo.
Em destaque, o seguinte:
Pensava eu, que , na encruzilhada época da aproximação da independência de Angola, iria prestar uma pacifica , estrutural e honesta colaboração no sentido de que, a cada cidadão, não faltasse indistintamente, o Pão de Cada Dia, com base na riqueza de Angola .
Circunstâncias adversas, a que o corpo humano está sujeito, e que só os actos clínicos dão solução, levaram-me, entretanto, a socorrer-me de meios de salvação, só existentes, na altura, em Lisboa.
Por vias regulamentares, após ter recuperado a saúde, fui contactar a Entidade Consular de Angola, já sediada em Lisboa, a fim de dar rumo a nova vida,no sentido de poder prestar colaboração ao novo País, Angola, de onde sou natural.
Do primeiro contacto, muito cerimonioso e correcto, foi-me endereçada uma carta, que destaco:
Algum tempo depois, recebo nova missiva da Embaixada de Angola, consequência, certamente, das ordens emanadas do Ministério das Finanças da República Popular de Angola:
Parece que, afinal, as possibilidades de regresso a Angola não eram, assim, tantas. Provavelmente o novo País estaria já saturado de quadros qualificados...
Sem comentários:
Enviar um comentário