sexta-feira, 9 de março de 2012

Knock - out

Em minhas memórias, ficaram bem cimentados, ao longo de um percurso de vida constituída por altos e baixos, mas sempre sob a bandeira da solidariedade e honradez, certos episódios que me levarão até ao túmulo, que penso estar já muito próximo.

Em destaque, o seguinte:

Pensava eu, que , na encruzilhada época da aproximação da independência de  Angola, iria prestar  uma pacifica , estrutural e  honesta colaboração no sentido de que,  a cada cidadão, não faltasse indistintamente,  o Pão de  Cada Dia, com base na riqueza de Angola .

Circunstâncias adversas, a que o corpo humano  está sujeito, e que só os actos clínicos dão solução, levaram-me, entretanto, a socorrer-me de meios de salvação, só existentes, na altura,  em Lisboa.

Por vias  regulamentares, após ter recuperado a saúde, fui contactar a Entidade  Consular de Angola, já sediada em  Lisboa, a fim de dar rumo a nova vida,no sentido de poder  prestar colaboração  ao novo País, Angola, de onde sou natural.

Do primeiro contacto, muito cerimonioso e correcto, foi-me endereçada uma carta, que destaco:

             
Algum tempo depois, recebo nova missiva da Embaixada de Angola, consequência, certamente, das ordens emanadas do Ministério das Finanças da República Popular de Angola:


Parece que, afinal, as possibilidades de regresso a Angola não eram, assim, tantas.  Provavelmente o novo País estaria já saturado de  quadros qualificados...


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