Foi com uma imagem como esta que dei por concluído uma tentativa de passar a escrito, um modesto caderno, com excertos da minha vida e obra, exercidos tanto em Angola (terra da minha naturalidade) como neste lindo e acolhedor Portugal, à beira-mar plantado.
A caminho, já não muito longe, de uma existência centenária, colhi nesta caixa de surpresas, que é a vida, bons momentos e também menos bons, por vezes até dolorosos, que superei com recurso ao apelo das minhas forças, mesmo quando pensava que não as tinha, as contrariedades da vida, tentando valorizar as "pequenas coisas" e retirando do passado o "capital" positivo que se acumulou ao longo da minha vivência.
Perdi, ao fim de mais de meio século de amoroso convívio matrimonial, a minha Santa Mulher, Alvarina, que "repousa lá no Céu eternamente" ... em território português - Olhão.
O melhor "Capital", que sobressai, agora, de entre os melhores, é o sentir-me sempre acompanhado pela Sua enternecedora Imagem... vá para onde eu for...
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