Foi ao aterrar no aeroporto de Luanda - Angola -, de regresso do The Rand International Hotel, de Johannesburg - South Africa, que tive conhecimento do " 25 de Abril ", despoletado em Portugal..
Este histórico acontecimento, que se desenrolou numa manhã, em Lisboa, trouxe para uns situações boas e para outros, menos boas, ou mesmo muito más.
Neste sopro de vida, creio que me resta pouco tempo, para poder partilhar algumas emoções de casos de que me recordo, entre eles, de um acontecimento passado numa ilha fronteiriça a Olhão, a Fuzeta.
Com a Família , embarcámos no barco da carreira e, já na praia, montámos o guarda-sol. Cada um
tomou o caminho da ligeira ondulação marítima. Decorridos alguns momentos, fomos abordados por uns pequenos banhistas, de tenra idade, que se divertiam junto ao mar, que seriam estrangeiros.
Já perto da hora do almoço, uma Senhora, aproximando-se, perguntava-nos se teríamos visto o caminho que tais crianças tinham tomado. A resposta foi que tínhamos deixado de as ver, há algum tempo.
O desconhecimento para onde elas se tinham dirigido originou uma solidária procura, e, entretanto, dirigi-me a um estabelecimento que tinha telefone e através dele, lancei o alarme à Capitania, para procederem à sua busca. Notei, que um grupo de pescadores, lançara também as suas embarcações, para a ajuda necessária.
Perto da tarde, soube-se que as crianças, por se terem desorientado, foram encontradas por um "velho" habitante, metidas num local pouco conhecido, nas entranhas arenosas.
O desfecho foi, então feliz, e... no dia seguinte, na praia, a Mãe ordenou as miúdas que me fossem dar um beijinho de agradecimento...
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