quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ingratidão superflua...

A vida, nos dias que correm, apresenta-se-nos com os mais diversos desafios que se transformam  em dilemas que podem levar à tristeza e desespero.

Rodeados de tecnologias  que há meia dúzia de anos eram apenas um sonho de um qualquer cientista louco ( é ver os jovens,  quais zombies, de olhos pregados nos telemóveis a comunicar com quem está longe mas a ignorarem  quem está a seu lado) imaginamos  um mundo de ilusão em que podemos fazer tudo. A realidade é, porém,  bastante diferente. A tecnologia,  apesar de tudo o que de bom nos traz, envolve-nos, consumindo de forma cruel o tempo que imaginávamos nosso.

Entretidos com o acessório, esquecemos o importante. Ainda que inadvertidamente,  deixamos de dar importância devida a quem a merece, de dispensar uma palavra,  um gesto ou apenas um sorriso a quem deles precisa. Sem darmos conta, tornamo-nos escravos de uma vivência que de vida nada tem. Imaginamos o tempo contado quando ele é na verdade infinito. Há apenas que geri-lo doutra forma, tendo a noção da realidade real, por oposição à realidade que é virtual.

É necessário que deixemos de adiar aquilo que não faz sentido adiar. Porque um dia pode ser um dia tarde demais...

Sem comentários:

Enviar um comentário